"Nem Sempre o que Pensamos é o que Vivemos... E na Maioria das Vezes o que Vivemos é o que Jamais Pensamos..."
Fulvio Ribeiro

Amor vs Morte

Author: Fulvio Ribeiro /



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Existe ao menos um, que conseguiu Amar, sem de algum modo morrer...?
Existe ao menos um, que passou pela vida, sem de algum modo Amar...?
Concluo então que, se o Amor é estrada para a morte.
A morte será como um troféu, levantado por aqueles
que se entregam ao verdadeiro Amor.


Fulvio Ribeiro.

Parabéns para Mim...!!!

Author: Fulvio Ribeiro /


Nesse ultimo domingo 25/10/2009, completei 28 anos.

Nunca pensei que ficaria tão contente ao ficar mais velho "rsrsrs"

Posso afirmar que estou vivendo ótimos dias, e sei que os próximos ainda serão melhores, pois acredito no "novo".

Continuo acreditando no Bem, em um mundo ruim.

Continuo acreditando na Graça, em um mundo que não acredita nela.

Continuo acreditando na Paz, em um mundo de varias guerras.

Continuo acreditando nas pessoas, pois sei que tudo pode ser diferente.

E acreditando nessas coisas todas, acabo percebendo, que "Cristo" ainda acredita em mim.



Fulvio Ribeiro.

"Republicação" Na Contramão

Author: Fulvio Ribeiro /


Como explicar o inexplicável?
Como alcançar algo tão inacessível?
Como ouvir onde não existe som?
Como pisar onde não tem chão?
Alguém respira onde não há oxigênio?
Como alguém pode expressar verdadeiramente um sentimento se o próprio não habita seu coração?

São perguntas desse tipo que tomam boa parte do meu tempo.
Isso quase sempre arranca algumas lágrimas dos meus olhos.
Nesse momento essas coisas vêm a mim como um espelho, trazendo a imagem nítida de como se encontra o meu interior.
Penso no bem até declaro ele, mas quase sempre faço o que é mal.
Como posso esboçar uma verdade, e desenhar a mentira.
Vivo em função de algo que não creio, e deposito minha fé naquilo que pretendo vivenciar um dia quem sabe,"será que não inverti a ordem?"
Posso eu ter tamanho controle sobre o amanhã, ao ponto de minha agenda estar com a maioria dos horários grifados, e simplesmente não conseguir fazer nada se ao alvorecer meus olhos não se abrirem, “tenho mesmo controle sobre algo”?
Como transmitir a Paz que quero, se minhas atitudes são como a de um capitão bruto comandando sua tropa em meio o furor da batalha.
Falo de andar na contramão com muito entusiasmo, e até certa alegria, deve ser por que continuo seguindo o fluxo normal, e ainda não tive coragem de causar uma conversão no automóvel da minha vida, talvez seja essa a hora de fazer isso.

Então com certeza encontraria as respostas para as perguntas que permeiam meu existir.
Nessa via descubro que não devo considerar inexplicável algo que tentei explicar vendo apenas por um ângulo.
Mergulhando nisso o inacessível, se torna de fácil acesso, um som então começa a surgir e o meu sorriso expressa o sentimento de um coração verdadeiro.
As lágrimas; elas continuam a rolar sobre a minha face, mas agora de alegria por estar voltando ao lugar de onde eu nunca poderia ter saído.
Novamente me deparo com aquele antigo espelho, só que agora não consigo olhar, pois meus olhos não suportam a luz da Estrela da manhã que brilha sobre mim.
Não penso mais em fazer o bem, pois isso pra mim já se tornou um habito, não esboço mais uma verdade, pois agora eu há vivo logo então não preciso criá-la. Vivo pelo que creio morro também se for o caso, faço o que tenho que fazer hoje, pois na contra mão pode-se bater a qualquer momento.
Ainda estou na mesma batalha citada antes, mas agora como um soldado levantando uma bandeira branca, pode ser que me crivem de balas, porem minha intenção é que a Paz se sobre-saia.
Já não tenho tanto tempo para falar de contramão, pois estou nela, tenho que usar de toda atenção, pois tudo parece vir ao meu encontro, mas o que me motiva a prosseguir é saber que quem me guia já passou por essa estrada e conseguiu voltar ao seu lugar de origem.



“o que preciso é ver as coisas de uma forma diferente.O que não conseguirei sem mudar a direção da minha vida”



Fulvio Ribeiro.

Blogagem Coletiva - Vida de Escritor

Author: Fulvio Ribeiro /




Gente nessa blogagem da Vanessa quero falar de duas pessoas que me são exemplos, cada uma ao seu modo. Primeiro quero falar de um autor que me encanta com seus contos e novelas, sem falar de seus clássicos, que ai já seria covardia, e eu não me atreveria a comenta-los, falo de Tolstoi. Escolhi ele em meio a tantos pois me identifico com seus escritos e sua postura, encontro nele inspiração, um pouco de loucura, misturada com uma lucidez que o colocava anos-luz frente de sua época.
Ele dizia algo que ecoa hoje como nunca "Os ricos fazem tudo pelos pobres, menos descer de suas costas,.. "O homem pode viver 100 anos na cidade sem perceber que já está morto há muito tempo",... "Todos pensam em mudar a humanidade e ninguém pensa em mudar a si mesmo"...
Quando tive a felicidade de ler " A Mort de Ivan Ilitch" (1886), Fiquei maravilhado e ao mesmo tempo, preocupado por encontrar em mim sombras daquilo que levou seu personagem a um vida amarga, e com sentido apenas em seus últimos instantes .
Depois disso já li quase todas as suas obras, e com certeza indico todas (rsrsrs), ai vai um trechinho de " A felicidade conjugal" :

[...] "
não existia mais; e também nas atitudes dele já não via exemplos de perfeição, já não riamos sem motivo, olhando um para o outro, pelo simples prazer de rir. Tudo isso foi desaparecendo sem que notássemos. Agora cada um tinha seus prórpios interesses e preocupações, que não procurava compartilhar com o outro. Passamos a aceitar com naturalidade que cada um aceitasse seu próprio mundo, onde o outro não tinha lugar. Acostumamo-nos tanto com essa situação que nossos olhos já não se turvavam quando olhávamos um para o outro.

O culpado disso é o tempo e nós mesmos. Em cada fase da vida há um tipo de amor... - disse ele e calou-se por um momento. - Devo dizer toda a verdade? Já que você quer franqueza... No ano em que nos conhecemos, eu passava noites em claro, pensando em você, e construí eu mesmo aquele amor, que foi crescendo no meu coração. Da mesma forma, em Petersburgo e no estrangeiro eu não dormia, passei noites horríveis estraçalhando e destruindo aquele amor que me torturava. Mas não o destruí inteiramente, destruí somente a parte que me fazia sofrer. Fiquei tranquilo e agora eu a amo, mas com outro tipo de amor.

Não vamos tentar repetir a vida - continuou ele - não vamos mentir para nós mesmos. E vamos dar graças a Deus por não termos mais as inquietações e ansiedades de antigamente

Precisamos viver todo o absurdo da vida, para podermos voltar à vida verdadeira"[...] .

A outra pessoa a quem me referi é uma amiga particular, porem inspiradora, que sempre me da uma força enorme aqui na blogosfera, então não posso deixar de citar nessa ocasião. Falo de minha amiga Mari do
Mari Amorim Brincando Com a Rima, gente aprendi tanta coisa com essa menina, sem contar que ela só escreve coisa boa .!!!
Ai vai "Estado de graça" um poema dela:

Nos degraus de minha casa

Olhava o mais novo habitante

Que vinha visitar meu jasmim

O beija flor que de Eros batizei

No horizonte o pôr do sol

Compunha o cenário atrás da jaboticabeira

Meu vizinho tocava Puccini

Madama butterfly na voz de Maria Callas

O som foi tomando forma

Abduzindo meu ser

Por instantes levitei

Com as notas do piano

Nem dominando a física quântica

Conseguiria entender

Olhei novamente o jasmim

Eros estava lá sugando o néctar das flores

As essências de jasmim e alecrim

Encheram a atmosfera de alegria

Como flecha atingiu minha alma

Libertando meu coração para o amor.


(Ps: Vanessa me desculpe pois não pude postar ontem.)



Fulvio Ribeiro.


A lua e eles.

Author: Fulvio Ribeiro /




A lua parecia brilhar de uma maneira diferente aquela noite,
Sua luz refletia nos olhos daquele casal,
De uma maneira que só os apaixonados contemplam.


Ela com um olhar meigo, calmo, porem muito decidido,
Seus olhos eram talvez os mais lindos que ele tinha visto.
A felicidade invadia-lhes o coração, pois o Amor os rodeava.
O local parecia ideal.


Sentados na areia daquela praia que já se achava quase vazia.
O mar, aprovando aquele romance, aplaudia-os com o quebrar de suas ondas,
Juras e promessas apaixonadas fluíam de seus olhares,
E parecia percorrer o mais profundo de suas almas.


Palavras?, para que?,
Se naquele momento eles podiam conversar em silencio.
Então, repentinamente uma leve brisa lhes toca a face,
Fazendo-lhes perceber, que aquele momento era Real.




Fulvio Ribeiro.

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