"Nem Sempre o que Pensamos é o que Vivemos... E na Maioria das Vezes o que Vivemos é o que Jamais Pensamos..."
Fulvio Ribeiro

Presentes

Author: Fulvio Ribeiro /





Saindo um pouco da linha de "Reflexões " que costumo apresentar aqui nesse espaço, movido por uma satisfação grande, quero aqui discorrer de uma maneira superficial sobre a Graça.
Para fazer isso de uma forma simples e bem clara, quero apresentar a seguinte situação:
Você acorda pela manhã, e se depara com o sol nascente, os pássaros alegres, a brisa suave. Essas coisas mudam o seu dia.
Isso se chama "Graça"...!!!
Por que essas coisas não deixaram de acontecer em sua manhã, mesmo que na noite anterior, você tenha se deitado revoltado do seu "mundinho". Sua revolta não foi capaz de alterar a "Graça", que já estava pré-estabelecida para a sua manhã.
Da mesma forma podemos experimentar essa "Graça",quando encontramos pessoas que realmente são do bem, que estão dispostas a nos presentear, mesmo quando nunca fizemos nada em seu favor, ou torcer por nós, quando ganhara com nossa vitória só o fato de ver a nossa felicidade.
Isso se chama "Graça"...!!!
Pois o fato de termos maltratado tantas pessoas no decorrer de nossa vida, não nos impede de conhecer pessoas que podem transformar nosso conceito de AMIZADE.

Quando recebemos um Presente que não merecemos, mas mesmo assim o recebemos, ou encontramos uma pessoa Nobre demais para lidar conosco, mas mesmo assim à encontramos... O nome disso é GRAÇA..!!!


Fulvio Ribeiro.

Lembranças

Author: Fulvio Ribeiro /





Será que estou enlouquecendo, ou finalmente recobrando o juízo ?

Estaria eu despercebido, ou percebendo o que realmente importa ?

Entristeço-me quando percebo, o quão longe estou, do lugar onde fui criado para habitar.
Mas o que me motiva, é os fleshs que vejo desse lugar, em coisas simples do meu quotidiano corrido e sem sentido.
Sabe aquela brisa que toca sua face, e te faz transcender...

Ou aquela flor, que emana um aroma que você nunca sentiu, mas te faz lembrar algo que você nem imagina o que seja.

Talvez aquela noite tão linda, e estrelada, que parece te dizer algo.Sabe?
Isso tudo para mim, soa como uma lembrança de um lugar, que eu nunca estive.

E como poderia lembrar de um lugar, se lá eu nunca estive?.

Fulvio Ribeiro.



Aproveitando:

Recebi com muita alegria e honra, doBlog. Brincando com a Rima, o prêmio Blog Dorado. Parabéns pelo seu Blog, e agradeço a premiação.
O mote de criação do prêmio é o seguinte:
"É um prêmio que homenageia os melhores blogs e tem sua simbologia nas cores que utiliza. A cor azul representa paz, profundidade e imensidão. A cor dourada a sabedoria, a riqueza e a claridade das idéias. O prêmio em si representa a união entre os blogueiros."

Aos que o aceitarem, agradeço antecipadamente e passo a enunciar as regras: "Colocar o prêmio em situação visível ou linká-lo; anunciar através de um link, o blog que o premiou e premiar até outros 15 blogs, avisando ao blogueiro sobre a premiação." Gostaria de dar o prêmio a todos, ... meus indicados são os seguintes blogs, aos quais encaminho juntamente com a premiação, meus votos de felicidades e paz:
Indico os seguintes blogs :

http://danyziroldo.blogspot.com/

http://temadealine.blogspot.com/

http://oseremmovimento.blogspot.com/

http://millaborges.blogspot.com/

http://rabiiisco.blogspot.com/

http://projetoabracar.blogspot.com/

A vida

Author: Fulvio Ribeiro /





O que é a vida, se não um belo sonho.

Sonho do qual relutamos em acordar.

Mas um dia, enfim acordaremos,

e então saberemos, quem realmente somos.

Pois naquela Eterna manhã,

a Verdade "isso" nos revelará.



Fulvio Ribeiro.

Imagem: Google

Talvez um Sonho...

Author: Fulvio Ribeiro /




Lara uma jovem como qualquer outra de sua geração, cheia de sonhos, ambições e uma grande expectativa sobre seu futuro. Acordou hoje, e novamente se deparou com uma manhã nublada, escura como de costume naquela cidade onde vivia até então.
Mas o que despertou a jovem naquela manhã monótona, não foi o barulho dos carros nem o ladrar dos cães, mas sim o telefone que tocava insistentemente, e a incomodava. Levantou-se vestiu um roupão que desde sua adolescência lhe acompanhava, e partiu em direção a sala, para atender o tal telefone. Disse ela: - Alô! Com a voz meio roca, pois tinha acabado de se levantar. Do lado de lá da linha era Julia, uma de suas irmãs mais velhas, e na família a mais voltada para religião. O motivo do telefonema foi um convite que Julia decidiu fazer para sua irmã caçula, convidou-a para passar aquele final de semana na sua nova casa em uma cidade um pouco mais afastada para onde se mudara a alguns meses.
Lara não ficou empolgada com o convite da irmã, mas decidiu aceitar, afinal já fazia algum tempo que não se encontrava com Julia, e ouvira dizer que a tal cidade era muito bonita. Pediu a opinião da mãe, que logo lhe aconselhou a respirar novos ares e conhecer pessoas novas.
Arrumou então sua mala com apenas algumas peças de roupa, tomou um rápido café, despediu-se de seus pais entrou no taxi e foi em direção a rodoviária. Chegando La o ônibus já a aguardava. Quando embarcou, ela percebeu que o bonito ônibus estava com quase todos os acentos ocupados, só restando o dela, meio ao fundo ao lado de um rapaz. Dirigiu-se ao acento e a viagem teve inicio, e não demorou muito para o rapaz que por acaso tinha a mesma idade que Lara, (21 anos) puxar assunto, com a bela jovem que seguia viagem ao seu lado. Ele reclamava da monotonia, individualidade, falta de esperança e escuridão que assolava a cidade, que ambos habitavam.
Lara muito comunicativa não perdeu tempo e expôs logo seu ponto de vista critico com relação às pessoas de sua cidade, dizia ela: - aqui cada vez mais as pessoas pensam em satisfazer seus próprios desejos. Apesar de Lara ser exatamente igual a todas as outras pessoas daquele lugar, ela demonstrava tal insatisfação. Conversaram os dois jovens durante horas, até que o rapaz pegou no sono. Lara começou pela primeira Vez a pesar se realmente valeria a pena ser tão ambiciosa como seus professores sempre há incentivaram, por um momento viu seus projetos, até mesmo seus grandes sonhos, se tornarem menores que uma carteira, a qual carregava no bolso de sua jaqueta, com uma certa quantia em dinheiro, que seus pais tinham lhe dado para gastar durante aquele final de semana na casa de sua irmã.
Seus pensamentos foram interrompidos, pois o motorista parou o ônibus em certo ponto da viagem, para que os passageiros pudessem esticar as pernas, usar o banheiro e comer alguma coisa. Lara decidiu descer um pouco, entrou na lanchonete, comprou uma cerveja, e saiu para fumar um cigarro,sentou-se ao lado de um jardim que avia naquela parada, de frente com a estrada.E enquanto fumava e tomava sua cerveja, algo do outro lado daquela estrada começou a chamar-lhe a atenção,a principio não sabia ela se era uma pessoa ou um animal, que se movia em meio a mata e as pequenas arvores,mas uma sensação diferente lhe atraia, decidiu então saber o que era aquilo que despertava sua curiosidade, ali do outro lado.
Cruzou a estrada então e percebeu que não tinha ali pessoa alguma, muito menos um animal, ao se aproximar começou a ouvir uma voz forte vibrante, Lara notou que o que movia as folhas, daquelas pequenas arvore e balançava a vegetação, dando a impressão de ter alguém entre a mata, era o som daquela Voz forte, por mais que o som fosse alto, forte, Lara não conseguia discernir o que dizia aquela Voz, e isso a intrigava muito e fazia com que ela se chegasse cada vez mais perto. Até que aquele monte de sons desconhecidos começou a se harmonizar nos ouvidos da jovem, e formaram a seguinte frase.
Eu sempre acreditei que você viria...!
Essa frase soou estranha aos ouvidos de Lara, mas ao mesmo tempo, veio uma tranqüilidade enorme ao seu coração, movida por algo que suas forças não conseguiram controlar, decidiu adentrar aquela mata ver quem lhe falava com aquela voz tão forte aos ouvidos e ao mesmo tempo tão suave ao coração. (algo muito estranho e confuso para ela)
Ao entrar ela percebeu que não existia uma mata, mas sim um lugar claro, bonito diferente de tudo aquilo que ela conhecia. Olhou para cima e não acreditou, pois pela primeira vez pode ver o Sol e não a neblina, a qual estava acostumada, o semblante da jovem Lara mudou, a alegria tomou conta da bela face daquela garota, que acabara de descobrir, que em algum lugar o sol ainda brilhava.
Nesse momento seu coração se encheu de esperança, seus olhos de lagrimas, então ela percebeu alguém ao seu lado, olhou, mas seus olhos ofuscados pela luz, que brotava de sua companhia, não conseguiram identificar os traços daquela pessoa, mas de alguma forma sabia, que o que lhe fazia enxergar as coisas que ali tinham uma impressão tão mais real, do que qualquer outra coisa que ela já vira, estava relacionado, ao amor que fluía junta com aquela luz tão ofuscante que seus olhos não podiam suportar. Então Lara voltou seus olhos para aquele lugar, seu corpo ali parecia tão mais forte, os pássaros ali, tão mais vivos, as arvores pareciam felizes, e os sentimentos tão puros. Olhou para si mesma, e pela primeira vez o seu coração estava livre do ódio, do individualismo, da inveja, que foram sufocados, tamanho era o Amor que se concentrava naquele lugar.
Lara se lembrou de seu companheiro de viagem, virou-se e saiu correndo desesperada, atravessou as pequenas arvores,a vegetação que outrora balançaram chamando a sua atenção,com um enorme anseio de levar aquele rapaz até o lugar que tinha descoberto e mostrar-lhe a esperança que acabara de conhecer.Quando escutou uma freada, e um sonido altíssimo de uma buzina,parou e se deu conta que estava no meio da rodovia, um caminhão estava a centímetros de seu corpo,não teve tempo para pensar em nada apenas sentiu um forte impacto no seu abdômen; Mas não era o caminhão chocando-se contra o seu corpo,mas sim sua cachorrinha que batia as patas em sua barriga as 7:30hr da manhã.
Lara abriu os olhos sem entender muita coisa, esqueceu-se do roupão pela primeira vez em seis anos, e colocou-se de joelhos ao lado da cama,tentou fazer uma oração qualquer mas a única coisa que conseguia era chorar. Lembrando daquele lugar, por saber que de alguma forma sua vida daquele momento em diante seria diferente. E quando ela ainda estava ali ao lado de sua cama ainda chorando o telefone começou a tocar, mas Lara não se importou, continuou ali sem se incomodar com o barulho.
Após mais ou menos dez minutos sua mãe bate na porta e diz: - Filha!!!
Lara reponde: - Sim mãe pode entrar estou acordada,bem eu acho.
Sua mãe entra Lara percebe que ela esta chorando muito e pergunta: - O que aconteceu?
Sua mãe diz: - Não sei como te dizer isso filha, era o seu cunhado no telefone ele disse que a Julia morreu essa noite enquanto dormia. Então Lara se levantou, abraçou sua mãe e ambas choraram...

Fulvio Ribeiro

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